Neste livro a atenção se volta para a categoria de base de um clube de várzea na periferia de São Paulo, na zona leste, entre Artur Alvim e Itaquera, formado no interior de um dos maiores conjuntos habitacionais da cidade de São Paulo, a COHAB I. A autora vincula a experiência da formação do time de várzea com a implantação do conjunto habitacional, expressando a dialeticidade entre objetividade-condições materiais existentes que se desenvolvem a partir do trabalho, e a subjetividade, em que se explicitam o processo de organização popular dos jogadores, consciência e sociabilidade assentados em uma experiência coletiva que se soma às formas de resistência popular que a cada dia se expandem entre os lutadores(as) sociais.