"Colocando em diálogo histórias de vida de mulheres com deficiência e narrativas de profissionais que atuam no enfrentamento às violências de gênero, o livro apresenta barreiras que são impostas às mulheres com deficiência no contexto da violência doméstica e familiar.
Aponta que as barreiras informacionais, comunicacionais, atitudinais, institucionais e espaciais afetam desproporcionalmente as mulheres com deficiência, em especial quando essas são também mulheres negras e pobres.
Entre essas barreiras, destaca a compreensão de que as mulheres com deficiência não são dignas de afeto. Em suas histórias, porém, as mulheres indicam que é possível romper o ciclo de violência construindo novas narrativas sobre o amor. Como ensina bell hooks, ""o amor é o que o amor faz"" e, por isso, diferente de ser apenas sentimento, amar implica um compromisso de querer e de fazer bem, a si e ao próximo."
